“O Macaco e a Velha” é um conto folclórico brasileiro de Simões Lopes Neto, que narra uma história repleta de esperteza e vingança. O conto faz parte da coleção “Contos Gauchescos e Lendas do Sul”, que explora a cultura e as tradições do sul do Brasil.
A história começa com uma velha senhora que possui uma bananeira carregada de frutos maduros em seu quintal. Certo dia, ela decide colher as bananas, mas descobre que um macaco travesso já comeu todas. Indignada com a situação, a velha resolve preparar uma armadilha para pegar o macaco ladrão.
A velha faz um mingau com leite, coloca veneno nele e deixa a panela de mingau em um lugar visível, esperando que o macaco volte. O macaco, esperto, sente o cheiro do mingau e, desconfiado, observa a velha de longe. Ele espera até ter certeza de que não há perigo e decide experimentar o mingau.
Ao perceber que o macaco está se aproximando, a velha se esconde para observar. O macaco, ainda desconfiado, pega uma pequena quantidade do mingau e dá para um pássaro que estava por perto. Quando o pássaro morre, o macaco entende que o mingau está envenenado. Com raiva da velha, ele decide se vingar.
O macaco elabora um plano para enganar a velha. Ele vai até a casa dela e finge estar doente e arrependido de ter roubado as bananas. Diz que está morrendo e que gostaria de fazer as pazes com ela antes de morrer. Comovida pela suposta sinceridade do macaco, a velha o perdoa e até o convida para entrar em sua casa.
Uma vez dentro da casa, o macaco aproveita a distração da velha para roubar todos os seus mantimentos. Ele foge levando comida, roupas e outros pertences da velha. Quando a velha percebe o que aconteceu, é tarde demais para pegar o macaco.
O conto termina com a velha lamentando sua ingenuidade e o macaco, mais uma vez, saindo vitorioso graças à sua astúcia. “O Macaco e a Velha” é uma história que enfatiza a esperteza e a sagacidade, mostrando como a inteligência pode superar a força bruta ou a maldade. A moral do conto é que nem sempre as aparências refletem a verdadeira intenção, e a prudência é necessária para evitar ser enganado.