“Jurassic Park” de Michael Crichton é um romance de ficção científica publicado em 1990 que combina ciência, suspense e aventura. A história gira em torno da criação de um parque temático único, onde dinossauros, extintos há milhões de anos, são trazidos de volta à vida através de avançadas técnicas de engenharia genética.
A trama se desenvolve na Isla Nublar, uma ilha fictícia na Costa Rica, onde o bilionário John Hammond, fundador da InGen, uma empresa de biotecnologia, constrói um parque temático com dinossauros clonados. Ele convida um grupo de especialistas para avaliar a segurança do parque antes de sua abertura ao público. Entre os convidados estão o paleontólogo Dr. Alan Grant, a paleobotânica Dra. Ellie Sattler, o matemático Ian Malcolm e os netos de Hammond, Lex e Tim Murphy.
O coração da história é a clonagem de dinossauros a partir de DNA antigo encontrado em mosquitos fossilizados em âmbar. A InGen usa o DNA extraído desses mosquitos para criar várias espécies de dinossauros, que são então confinadas em recintos controlados. No entanto, a natureza não pode ser totalmente controlada, como alerta o Dr. Ian Malcolm, que argumenta que sistemas complexos como o parque são inerentemente imprevisíveis.
Os problemas começam quando um funcionário da InGen, Dennis Nedry, suborna-se para roubar embriões de dinossauros, sabotando o sistema de segurança do parque. Isso resulta em uma falha generalizada que desativa as cercas elétricas, permitindo que os dinossauros escapem. O grupo de visitantes, agora perdido na ilha, precisa lutar para sobreviver enquanto os dinossauros, incluindo o feroz Tyrannosaurus rex e os astutos velociraptors, começam a caçá-los.
O romance explora temas como a arrogância da humanidade ao tentar controlar a natureza, as consequências éticas da manipulação genética e os perigos da comercialização da ciência. À medida que os personagens enfrentam os perigos do parque, o caos se instala, comprovando a teoria do Dr. Malcolm de que a natureza é imprevisível e que tentar dominá-la pode levar a consequências catastróficas.
“Jurassic Park” é um comentário sobre o avanço científico sem a devida consideração das implicações morais e ecológicas. O suspense e a ação desenrolam-se com intensidade crescente, culminando em uma luta desesperada pela sobrevivência em um mundo onde a ciência devolveu à vida criaturas que deveriam permanecer extintas. No final, a destruição do parque e a fuga dos sobreviventes deixam claro que a natureza sempre encontrará uma maneira de se afirmar, independentemente dos esforços humanos para controlá-la.