Era uma vez um fazendeiro que possuía uma galinha muito especial. Essa galinha tinha a capacidade mágica de botar um ovo de ouro todos os dias. O fazendeiro, que inicialmente ficou encantado com a sorte de ter uma galinha tão valiosa, rapidamente se tornou muito rico com os ovos de ouro. Ele era constantemente elogiado pela sua boa sorte e pela riqueza que estava acumulando.
Com o passar do tempo, a riqueza começou a alimentar a ganância do fazendeiro. Ele pensava constantemente em quanto mais ele poderia ganhar. Em vez de apreciar a boa sorte que tinha e continuar a viver de maneira confortável e próspera, ele começou a desejar mais. Ele imaginou que se a galinha podia botar um ovo de ouro diariamente, talvez ela pudesse ter uma quantidade significativa de ouro dentro de si.
Movido por essa ideia, o fazendeiro pensou que, se matasse a galinha, ele poderia obter todos os ovos de ouro de uma vez só. Em um acesso de ganância desenfreada, ele decidiu seguir em frente com seu plano. No dia seguinte, sem pensar nas possíveis consequências, ele matou a galinha e a abriu, ansioso para ver o que encontraria dentro.
Para sua surpresa e desespero, não encontrou nenhum ovo de ouro dentro da galinha. Em vez disso, o que viu foi uma galinha comum, sem nenhum ouro especial em seu interior. O fazendeiro havia eliminado a única fonte de ovos de ouro que possuía, e agora não tinha mais nada.
Com isso, o fazendeiro perdeu não apenas a galinha, mas também a fonte diária de riqueza que ela proporcionava. Sua ganância o levou a perder tudo o que tinha, e ele se viu na mesma situação em que estava antes de ter a galinha, mas agora sem a vantagem que antes desfrutava.
Arrependido e triste, o fazendeiro aprendeu uma lição valiosa de forma amarga. A moral da história é que a ganância pode levar à perda de tudo o que já se possui. Ao tentar obter mais do que se pode, muitas vezes se arrisca perder o que já se tem. A história nos ensina a valorizar e estar satisfeitos com as boas coisas que temos em vez de buscar excessivamente por mais e, assim, perder o que já é valioso.
Esta fábula serve como um lembrete importante sobre a natureza da avareza e as consequências de não saber contentar-se com o que já se tem.