O romance “Frankenstein”, escrito por Mary Shelley, começa com as cartas de Robert Walton para sua irmã, Margaret. Walton está em uma expedição ao Polo Norte, onde encontra Victor Frankenstein em um estado debilitado. Victor começa a narrar sua trágica história.
Victor Frankenstein nasce em Genebra, Suíça, em uma família rica e amorosa. Desde cedo, ele é fascinado por ciência e alquimia. Aos 17 anos, vai estudar na Universidade de Ingolstadt, onde se aprofunda nos segredos da vida e da morte.
Obcecado pela ideia de criar vida, Victor se dedica a estudos intensos. Ele finalmente descobre o segredo da animação e, utilizando partes de cadáveres, dá vida a uma criatura gigante. Ao ver sua criação, porém, Victor se horroriza com sua aparência grotesca e foge, abandonando o monstro.
O monstro, solitário e rejeitado, busca aceitação. Ele aprende a falar e ler observando uma família, mas é sempre rejeitado pela sua aparência. Amargurado, ele jura vingança contra seu criador. A primeira vítima é William, o irmão mais novo de Victor.
Victor encontra o monstro nos Alpes, onde a criatura lhe conta sua história e pede que Victor crie uma companheira para ele. Inicialmente, Victor concorda, mas depois destrói a segunda criatura, temendo criar uma raça de monstros.
Enfurecido pela destruição de sua companheira, o monstro promete se vingar. Ele mata Clerval, o melhor amigo de Victor, e depois assassina Elizabeth, a esposa de Victor, na noite de núpcias. Victor é consumido pela culpa e pelo desejo de vingança.
Victor persegue o monstro até o Ártico, determinado a destruí-lo. É nessa busca que ele encontra Walton e conta sua história. Pouco depois, Victor morre de exaustão.
Após a morte de Victor, o monstro aparece no navio de Walton. Ele lamenta suas ações e expressa um profundo arrependimento, prometendo se suicidar no extremo norte, encerrando seu próprio sofrimento.
“Frankenstein” é uma reflexão profunda sobre a ambição desmedida, a responsabilidade científica e a solidão. A obra de Mary Shelley explora as consequências da busca pelo conhecimento sem limites e os horrores que podem surgir quando a humanidade brinca de Deus. A narrativa também examina temas de rejeição e vingança, questionando o verdadeiro monstro: a criatura ou seu criador.
Resumido por Ernesto Matalon