Assim como destaca o empresário Leonardo Manzan, a digitalização do setor energético tem inaugurado uma nova fase de inovação e eficiência, na qual a tecnologia blockchain e a tokenização de contratos vêm transformando a forma de registrar, negociar e monitorar ativos. Essas inovações trazem oportunidades expressivas de descarbonização e descentralização, mas também desafios tributários complexos. A ausência de marcos legais específicos para a tributação de tokens e ativos digitais energéticos cria um vácuo interpretativo que pode afetar a segurança jurídica e o planejamento das empresas do setor.
O avanço da digitalização e os novos modelos de negócio no setor elétrico analisados por Leonardo Manzan
A convergência entre tecnologia e energia está redefinindo o papel dos agentes econômicos. Segundo Leonardo Manzan, a digitalização permite maior rastreabilidade na geração e no consumo, além de facilitar a negociação direta de energia entre produtores e consumidores. Plataformas baseadas em blockchain asseguram transparência e autenticidade nas transações, reduzindo custos e intermediários.
Entretanto, o enquadramento tributário dessas operações ainda carece de clareza. A definição sobre a natureza jurídica dos tokens, se representações de créditos energéticos, valores mobiliários ou ativos digitais, impacta diretamente a incidência de tributos como IBS, CBS e Imposto de Renda. Como explica Leonardo Manzan, a classificação incorreta pode gerar bitributação e comprometer a competitividade de novos modelos de comercialização de energia.

Tributação e segurança jurídica na tokenização de ativos energéticos
A tokenização de contratos de energia vem sendo utilizada para viabilizar o fracionamento de investimentos e a liquidez em projetos de geração renovável. De acordo com Leonardo Manzan, essa inovação amplia o acesso a capital e democratiza a participação no mercado energético. No entanto, a ausência de normas fiscais específicas pode criar riscos significativos, principalmente no registro contábil e na apuração dos ganhos de capital decorrentes da negociação de tokens.
A integração entre órgãos reguladores, como a Receita Federal, a CVM e a Aneel, será essencial para criar diretrizes seguras que unifiquem conceitos tributários e jurídicos. A clareza nas regras permitirá às empresas adotar práticas de compliance e auditoria digital capazes de garantir transparência e reduzir litígios fiscais. A interoperabilidade entre os sistemas financeiros e energéticos deve ser acompanhada por normas que assegurem o princípio da neutralidade tributária.
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Inovação tecnológica, governança e sustentabilidade fiscal
A incorporação de tecnologias digitais no setor elétrico exige uma governança fiscal moderna, baseada em rastreabilidade e monitoramento contínuo. O uso de blockchain pode se tornar uma ferramenta de controle tributário eficiente, desde que as transações sejam devidamente regulamentadas. Essa tecnologia permite acompanhar o ciclo completo de créditos de carbono, certificados de energia e operações tokenizadas, fortalecendo a arrecadação sem comprometer a inovação.
Além disso, a digitalização pode contribuir para a implementação de tributos mais inteligentes e menos onerosos, alinhados à agenda ESG e às metas de descarbonização. A harmonização entre política fiscal e inovação tecnológica deve ser vista como oportunidade de modernização e não como obstáculo. Leonardo Manzan salienta que o Brasil tem condições de liderar essa integração se conseguir equilibrar segurança jurídica e flexibilidade regulatória.
Tributação inteligente e inovação sustentável
Em síntese, a digitalização dos ativos energéticos e a tokenização de contratos representam um novo paradigma para o setor elétrico. Conforme observa Leonardo Manzan, o sucesso dessa transformação dependerá de um arcabouço jurídico que una previsibilidade tributária, governança digital e estímulo à inovação.
Ao adotar uma abordagem técnica e integrada, o país poderá consolidar um ambiente de negócios competitivo e transparente, promovendo a expansão da energia limpa e o fortalecimento da economia digital. A tributação inteligente, pautada em neutralidade e eficiência, será o elemento-chave para que o Brasil converta a tecnologia em vetor de sustentabilidade e crescimento econômico duradouro.
Autor: Rodis Gonçalves Bitencurt

