Na fábula “O Lobo e o Burro” , de Esopo, a história começa com um burro pacífico pastando tranquilamente em um campo. Um lobo, sempre em busca de uma refeição fácil, avista o burro e se aproxima com a intenção de atacá-lo. O burro, percebendo a ameaça, rapidamente pensa em uma forma de enganar o lobo e escapar do seu predador.
Para isso, o burro decide fingir que está ferido. Ele começa a mancar visivelmente, simulando uma lesão na perna, e começa a gemer de dor. Ao ver o burro em tal estado, o lobo, que busca uma presa fraca e fácil, se aproxima rapidamente. O burro, com um tom de voz convincente, pede ajuda ao lobo, dizendo que está com um espinho preso na pata e que não consegue mais andar direito por causa disso. Ele sugere que o lobo o ajude a remover o espinho, em troca de um favor no futuro.
O lobo, desconfiado, mas desejoso de pegar o burro sem dificuldade, se aproxima cautelosamente. Ele vê a oportunidade de conseguir sua refeição sem muito esforço e começa a baixar a cabeça para examinar a pata do burro, na expectativa de encontrar o espinho. Quando o lobo se aproxima demais, o burro, rapidamente, aproveita a chance e lhe dá uma escolha poderosa, que atinge o lobo com força.
O lobo, atordoado e ferido pelo coice, se afasta rapidamente, reconhecendo que foi enganado. O burro, por sua vez, aproveita o momento para fugir e se afastar do perigo. A moral da fábula é clara: não subestime os outros ou pense que pode tirar vantagem deles sem consequências . O lobo, ao querer tirar vantagem de uma situação fácil, acabou se tornando vítima da astúcia do burro. A história ensina que, às vezes, a esperteza e a prudência podem ser mais eficazes do que a força bruta.
Essa fábula ressalta a importância de pensar antes de agir e de como o desejo de obter uma recompensa fácil pode levar a situações imprevistas e específicas. É uma lição sobre não confiar em algo que parece ser simples demais, pois, muitas vezes, há mais por trás da aparência do que podemos perceber à primeira vista.