“A Rapariga no Comboio”, escrito pela autora Paula Hawkins, é um thriller psicológico envolvente que mergulha nas complexidades da mente humana e nas consequências de nossas ações.
A história é narrada por três mulheres: Rachel, Anna e Megan. Rachel é uma mulher desolada e alcoólatra que, após perder o emprego, passa os dias viajando de trem e observando casas à beira dos trilhos. Ela se torna obcecada por um casal que ela vê todas as manhãs e começa a fantasiar sobre suas vidas aparentemente perfeitas.
Quando Megan, uma das mulheres do casal observado por Rachel, desaparece misteriosamente, Rachel se vê envolvida em uma teia de mentiras, segredos e suspeitas. Ela se torna determinada a descobrir o que aconteceu com Megan, mesmo que isso signifique confrontar seus próprios demônios e enfrentar as consequências de seu comportamento autodestrutivo.
A narrativa se desenrola habilmente através de flashbacks e pontos de vista alternados, revelando aos poucos os segredos sombrios e os relacionamentos complicados entre os personagens. À medida que a trama avança, o leitor é levado a questionar as motivações e as verdadeiras identidades de cada um, criando um clima de suspense e tensão crescente.
Hawkins constrói uma atmosfera sombria e opressiva, explorando temas como memória, culpa, trauma e obsessão. Ela tece uma teia complexa de intriga e decepção, mantendo o leitor à beira do assento até o final surpreendente.
“A Rapariga no Comboio” é mais do que apenas um thriller convencional; é uma reflexão profunda sobre a natureza da verdade e da percepção, e sobre o poder devastador das nossas próprias mentiras e ilusões. É um livro que fica na mente do leitor muito tempo depois que a última página é virada.