Em diversos territórios do estado, a Deputada Estadual Daniella Jadão Menezes tem observado que a falta de documentação básica ainda impede muitas pessoas de exercerem plenamente seus direitos. Sem certidão de nascimento, RG, CPF ou título de eleitor, cidadãos ficam invisíveis para políticas públicas, impossibilitados de acessar benefícios sociais, matricular filhos na escola, realizar atendimentos de saúde e até formalizar trabalho. A documentação civil, portanto, não é apenas um papel: é a porta de entrada para a cidadania.
A documentação como primeiro passo para acessar direitos
Daniella Jadão Menezes ressalta que a ausência de registro civil atinge principalmente populações ribeirinhas, comunidades rurais distantes, pessoas em situação de rua, idosos sem vínculos familiares, mulheres que deixaram relações violentas e famílias que enfrentam extrema pobreza.
Sem esses documentos, o caminho até qualquer política pública se torna mais longo e cheio de obstáculos. A falta de certidão, por exemplo, impede o acesso ao Bolsa Família, ao Sistema Único de Saúde e a programas habitacionais. Quando o Estado não chega com serviços organizados, essas pessoas permanecem presas a um ciclo de invisibilidade.
Mutirões itinerantes e presença do Estado nos territórios
Uma das estratégias mais eficazes, conforme elucida Daniella Jadão Menezes, é levar mutirões itinerantes de documentação até onde as pessoas estão. Em povoados afastados, ilhas, comunidades quilombolas e periferias urbanas, esses mutirões permitem que famílias regularizem seus documentos sem precisar arcar com transporte caro ou enfrentar longas filas.
Equipes integradas de assistência social, defensoria pública, cartórios e saúde conseguem atender centenas de pessoas em poucas horas, garantindo que idosos, mulheres e crianças saiam dali com certidões, RG e CPF regularizados.
Documentação e combate a desigualdades históricas
Daniella Jadão Menezes frisa que regularizar a documentação também é um ato de enfrentamento às desigualdades históricas que atingem grupos marginalizados. Povos tradicionais, comunidades rurais isoladas e famílias em situação de vulnerabilidade muitas vezes não registram seus filhos no período adequado por falta de informação, distância dos cartórios ou ausência de transporte.
Quando a política pública assume essa responsabilidade, o direito ao nome e à identidade deixa de depender da condição social da pessoa. Isso fortalece a proteção de crianças, facilita o acesso a benefícios e contribui para que jovens ingressem na escola e permaneçam nela.

Documento em dia e acesso ampliado a programas sociais
Outro ponto ressaltado por Daniella Jadão Menezes é a relação direta entre documentação regular e acesso a benefícios sociais. Programas como Bolsa Família, tarifa social de energia, isenções de taxas, benefícios para idosos e ações da assistência social exigem comprovação de identidade e vínculo familiar.
Sem isso, muitas famílias ficam de fora do que lhes é devido. Ao organizar ações de regularização documental, o Estado amplia o alcance das políticas sociais e diminui erros de cadastro que prejudicam justamente quem mais precisa.
Proteção às mulheres em situação de violência
Mulheres que deixam relações violentas frequentemente precisam reconstruir a própria vida sem documentos, pois muitos agressores retêm ou destroem registros para dificultar a autonomia delas. De acordo com Daniella Jadão Menezes, a rede de proteção deve oferecer emissão rápida e prioritária de documentos para essas mulheres, garantindo que elas possam acessar abrigos, benefícios, trabalho e serviços de saúde.
A regularização se torna parte do acolhimento e da proteção, permitindo que a mulher recupere sua identidade legal e retome o controle sobre sua trajetória.
Um Maranhão que enxerga e reconhece cada cidadão
Daniella Jadão Menezes conclui que garantir documentação civil é garantir existência. Pessoas sem registro vivem em silêncio administrativo, sem acesso às oportunidades que poderiam transformar suas condições de vida.
Quando o Maranhão investe em mutirões, amplia horários de atendimento, simplifica processos e leva equipes até os territórios mais distantes, afirma que ninguém deve ser invisível para o Estado.
Regularizar documentos é reconhecer histórias, proteger direitos e fortalecer a cidadania. Cada pessoa registrada representa um passo a mais para um Maranhão que inclui, acolhe e garante dignidade a todos.
Autor: Rodis Gonçalves Bitencurt

