O Burro e o Leão Caçadores é uma fábula de Fedro, poeta romano do século I dC, que adapta histórias de Esopo em latim com um tom satírico e moralizante. Conhecida em inglês como The Lion and the Ass Hunting (Perry 149), a fábula usa o contraste entre o leão e o burro para ilustrar a tolice de se vangloriar sem mérito. A história crítica a arrogância e a autoproclamação, temas comuns na obra de Fedro. A seguir, apresento um resumo em 9 parágrafos curtos, mantendo um estilo narrativo fluido e conciso, conforme suas instruções.
Numa floresta, o leão, rei dos animais, e o burro, simplório, decidem caçar juntos. O leão, astuto e poderoso, propõe um plano: encontrar cabras selvagens que se escondam em cavernas. O burro, ansioso por impressionar, aceita, sem entender a estratégia do leão.
O plano é simples: o burro entrará numa caverna onde cabras estão abrigadas, fará barulho para assustá-las, e o leão, esperando na entrada, como capturará. O leão sabe que sua força e o pânico das cabras garantem o sucesso, enquanto o burro vê a tarefa como uma chance de brilhar.
O burro entra na caverna e, com entusiasmo, zurra alto e chuta as paredes, criando um barulho ensurdecedor. As cabras, aterrorizadas, correm para fora em pânico, diretamente para as garras do leão, que as abatem com facilidade. O plano funciona perfeitamente, mas o mérito é do leão.
Saindo da caverna, o burro está exultante, inchado de orgulho. Ele se vangloria, dizendo ao leão que seu barulho foi tão assustador que até o próprio rei da selva teria fugido. Acreditando ser o herói da caçada, ele ignora o papel crucial do leão na captura.
O leão, com um sorriso irônico, responde: “Sim, de fato, se eu não conhecesse você e sua espécie, também teria fugido.” A réplica, cortante, expõe a tolice do burro, que confunde seu barulho com coragem. Fedro usa o humor para destacar a arrogância do burro.
A moral da fábula, conforme registrada em coleções como Ririro (), é que os tolos frequentemente se vangloriam de feitos alheios, sem considerar suas limitações. O burro, com sua presunção, representa aqueles que exageram sua importância, enquanto o leão simboliza a verdadeira competência.
A fábula, escrita em versos iâmbicos, reflete o estilo de Fedro, que adiciona um toque romano às narrativas de Esopo. Sua crítica social, sutil, mas afiada, ressoa em contextos onde a autoproclamação supera o mérito, como nos debates modernos sobre competência e crédito.
Com sua brevidade, a história é poderosa. O diálogo final, onde o leão desmascara o burro sem esforço, é um exemplo do humor seco de Fedro, compilado às adaptações de La Fontaine. A fábula permanece relevante, ensinando humildade em um mundo de egos inflados.
Em resumo, O Burro e o Leão Caçadores é uma fábula mordaz de Fedro que satiriza a arrogância dos que se vangloriam sem méritos. Com uma narrativa simples e uma moral atemporal, a história diverte e educa, destacando a importância de considerar o verdadeiro valor nas ações.