“A Nuvem e o Tronco” é uma fábula que traz uma reflexão sobre humildade, vaidade e a verdadeira força que reside na paciência e na resistência. A história gira em torno de dois personagens simbólicos: a Nuvem, que se orgulha de sua beleza e poder de se mover rapidamente pelo céu, e o Tronco, que permanece firme e quieto no solo.
A Nuvem, cheia de vaidade, desdenha do Tronco, considerando-o estático, sem valor ou importância. Ela se gaba de sua capacidade de mudar de forma, de viajar grandes distâncias e de provocar tempestades. Para ela, o movimento e o brilho são as verdadeiras demonstrações de força.
Por sua vez, o Tronco observa silenciosamente a arrogância da Nuvem, sabendo que a verdadeira força não está na aparência ou no movimento frenético, mas na capacidade de resistir ao tempo e às adversidades. Ele permanece firme, aceitando os ciclos da natureza e as estações, sem pressa ou ostentação.
Durante a história, a Nuvem tenta provar sua superioridade, provocando tempestades e fortes ventos, tentando derrubar tudo ao seu redor. Contudo, apesar de seu poder temporário, seu impacto é efêmero e logo ela se dissipa, desaparecendo no horizonte.
O Tronco, apesar dos ventos e das chuvas, mantém-se estável, servindo de abrigo para pequenos animais, oferecendo sombra e suporte para a vida que o cerca. Sua força silenciosa se revela na sua permanência e utilidade, na forma como suporta as mudanças sem perder sua essência.
A fábula ensina que o valor das coisas não está no que é visível e momentâneo, mas naquilo que sustenta e resiste no longo prazo. O Tronco simboliza a força interior, a humildade e a paciência, enquanto a Nuvem representa a vaidade passageira e a superficialidade.
No final, a Nuvem reconhece a importância do Tronco e aprende que a verdadeira grandeza está na estabilidade e no serviço silencioso aos outros, não na exibição ou no poder passageiro. A história termina com uma mensagem clara sobre a importância do equilíbrio entre ação e contemplação.
“A Nuvem e o Tronco” é, portanto, uma narrativa simples, porém profunda, que convida o leitor a refletir sobre seus valores pessoais, a cultivar a humildade e a entender que a verdadeira força está em resistir e ser útil ao mundo, mesmo que isso não seja imediatamente visível.