“O Coração das Trevas” é uma novela escrita por Joseph Conrad que mergulha nas profundezas da psique humana, explorando os horrores do colonialismo e da depravação moral. A história é narrada por Charles Marlow, um marinheiro que relembra sua viagem ao Congo belga em busca do misterioso comerciante de marfim, Kurtz.
Marlow é contratado para comandar um navio a vapor no rio Congo, na África, em uma expedição comercial de uma companhia europeia. Ele é enviado para resgatar Kurtz, um agente da companhia que estabeleceu um posto comercial remoto e misterioso no interior.
Durante a jornada, Marlow testemunha os horrores do colonialismo e da exploração brutal dos nativos africanos. Ele se depara com cenas de escravidão, violência e exploração, enquanto viaja rio acima em direção ao posto comercial de Kurtz.
Ao chegar ao posto comercial, Marlow encontra Kurtz em um estado de decadência moral e física. Kurtz tornou-se um tirano cruel e sádico, adotando práticas brutais para extrair marfim e exercer poder sobre os nativos.
Marlow testemunha o declínio moral de Kurtz e confronta os horrores do “coração das trevas”, tanto dentro de Kurtz quanto dentro de si mesmo. Ele é confrontado com a verdade sombria sobre a natureza humana e os efeitos corruptores do poder e da ganância.
Kurtz morre pouco depois da chegada de Marlow, murmurando as palavras enigmáticas “O horror! O horror!” antes de expirar. Sua morte simboliza a queda do homem diante das forças sombrias do colonialismo e da selvageria.
Marlow retorna à civilização com o corpo de Kurtz, confrontando a hipocrisia e a moralidade ambígua da sociedade europeia. Ele se vê incapaz de transmitir completamente a verdade sobre Kurtz e sua experiência no Congo, percebendo a impossibilidade de comunicar o horror indizível do “coração das trevas”.
“O Coração das Trevas” é uma poderosa reflexão sobre os horrores do colonialismo, a depravação moral e os limites da civilização. A novela de Conrad mergulha nas profundezas da psique humana, questionando a natureza do bem e do mal, e oferece uma visão sombria e perturbadora da condição humana.
Resumido por Ernesto Matalon.